
Papel de Parede
Riscas, padrões, lisos, texturados, florais, coloridos, quentes, frios, românticos, clássicos, geométricos, tridimensionais.
O papel de parede, que em tempos foi depreciativamente considerado uma “chinesice”, dadas as suas origens asiáticas, acompanhou de perto as mais diversas correntes artísticas ao longo dos séculos, foi também um dos símbolos das decorações dos anos 60 e 70, e voltou em força nos princípios do ano 2000. É hoje um dos pontos fortes da ornamentação de uma casa e o ponto de partida para a decoração de um ambiente.
Com a escolha certa do papel de parede, temos a possibilidade de dar mais profundidade a um espaço, aumentar a noção de altura de um tecto baixo ou alargar uma parede demasiado estreita.
Podemos criar a ilusão de um outro elemento que não está lá ou até usufruir da presença de uma paisagem que não temos. Pode ser inserido harmoniosamente, conjugado com as restantes cores do espaço, mas também pode servir como elemento diferenciador da decoração e assumir uma função de destaque num ambiente mais arrojado ou menos “politicamente correcto”.
Riscas
Para além do efeito decorativo em si, o papel de parede pode ser utilizado também para atenuar alguns aspectos nas características de uma divisão. Para isso, para além da cor, podemos seleccionar da forma mais conveniente a posição de colocação de um papel de parede com riscas:
- Se a divisão for demasiadamente pequena, com paredes estreitas, deve optar-se por colocar um papel de riscas horizontais, transmitindo, desta forma, maior amplitude ao espaço.
- Numa divisão com o tecto muito baixo deve considerar-se a colocação de um papel de riscas, não muito largas, colocadas na vertical, o que vai conferir uma noção de maior altura.
- As riscas colocadas na diagonal são um pouco mais ousadas, menos consensuais, e destacam-se por criar um interessante efeito de simulação de movimento.
Os padrões geométricos para além de também poderem representar uma noção de movimento ainda simulam, por vezes na perfeição, o efeito de tridimensionalidade.
Cor
No que diz respeito à cor a optar, seja para coordenar em riscas ou para preencher a parede com um único tom, devemos ter em conta alguns detalhes:
As cores mais suaves tornam-se mais discretas e conferem maior amplitude e elegância ao espaço. Habitualmente resultam melhor em ambientes românticos, provençais, infantis ou com pouca iluminação.
Os tons mais escuros são característicos de uma decoração mais arrojada, mas ao escurecerem o ambiente também podem transmitir a noção de um espaço mais pequeno. Aconselham-se para espaços amplos e bem iluminados, zonas de estar e espaços comerciais, como lojas, bares e restaurantes.
Durabilidade e resistência
Para além de toda a função decorativa, uma escolha adequada do papel de parede ao nível da textura e espessura, aumentará significativamente a resistência e durabilidade da parede revestida.